CRESCER com afeto

Pode-se dizer que toda aprendizagem esconde em si aspectos emocionais. A afetividade na relação entre pais e filhos tem favorecido, e muito o desenvolvimento das crianças. Freud ressaltava a tarefa de socialização da família e na contribuição para a formação da personalidade dos indivíduos, mediante a constituição de vínculos afetivos.

A interação entre pais e filhos proporciona relações de confiança e respeito mútuo. No caso particular de crianças, o contato freqüente com os pais contribui para o aprender a pensar, a decidir a elaborar o próprio pensamento.

Se a criança não se sente segura do amor e atenção dos pais, ela poderá desenvolver uma situação de rejeição ao afeto esporádico. Tem medo de qualquer vivência que demonstre intimidade. Não basta ser simplesmente pai ou mãe e participar dos eventos escolares, há ainda que se criar intimidade satisfatória para ambas as partes, pois as crianças sentem quando estamos felizes perto delas ou quando revelamos momentos de carinhos.

O afeto é o princípio norteador da auto-estima. Quando o vínculo afetivo é associado a aprendizagem, nota-se um estado de motivação, auto-controle da criança e seu bem estar. Atendendo as necessidades afetivas de seus filhos, desde cedo, eles se tornarão mais satisfeitos consigo mesmo e com os outros, e terão mais facilidades e disposição para aprender.

Vanessa Tavares de Oliveira

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